Viagem de D. Pedro II ao Interior de Minas Gerais


Numa viagem ao interior de Minas, D. Pedro II observou que no meio de uma multidão compacta uma negra fazia grande esforço para se aproximar, mas as pessoas à sua volta procuravam impedi-la. Compadecido, ordenou que a deixassem aproximar-se, e ela se apresentou:
- Meu senhor, eu sou Eva, uma escrava fugida, e venho pedir a Vossa Majestade a minha liberdade.
O imperador mandou tomar as notas necessárias, prometeu dar-lhe a liberdade quando regressasse, e efetivamente entregou à cativa o documento de alforria. Algum tempo depois, indo a uma das janelas do palácio de São Cristóvão, no Rio, viu um guarda tentando impedir que uma preta velha entrasse. Sua memória prodigiosa reconheceu imediatamente a ex-escrava de Minas, e ele ordenou:
- Entre aqui, Eva!
A preta precipitou-se porta adentro, e entregou ao seu protetor um saco de abacaxis, colhidos na roça que plantara depois de liberta.

Rede Manchete - Saudades

A Rede Manchete, que estaria completando 30 anos de atividade em 2013, caso ainda estivesse no ar.

A emissora, que estreou no dia 5 de junho de 1983, foi encerrada em 10 de maio de 1999 após uma sucessão de erros de planejamento, os quais acarretaram em milionárias dívidas. Salários atrasados, investimentos mal sucedidos, aliados à queda drástica de audiência e a fuga de profissionais renomados para canais com maior estabilidade, como a Globo, Record e SBT, culminaram no encerramento de suas atividades menos de 20 anos após sua inauguração.

Com um pacote gráfico futurístico e inovador, a Manchete prometia revolucionar a televisão brasileira. Na sua noite de estreia, foi exibido o filme "Contatos Imediatos do Terceiro Grau", de Steven Spielberg, que impôs a primeira grande e amarga derrota à Globo no Rio por um placar de 27 a 12 pontos.

A Rede Manchete apostou em uma dramaturgia inovadora e diferente da que a Globo levava ao ar, investindo na contratação de nomes em ascensão no canal carioca e emplacando novelas de bons resultados, como "Kananga do Japão", "A História de Ana Raio e Zé Trovão", "Mandacaru" e "Xica da Silva", porém seu grande sucesso foi "Pantanal". "Pantanal" chegou a ser apresentada à Globo anos antes de Benedito assinar com a Manchete, mas acabou preterida pela direção da emissora. Entre as supostas alegações estavam o alto custo que seria deslocar uma equipe de gravação para um local tão distante e desprovido de estrutura, como o pantanal mato-grossense.

A programação infantil sempre teve destaque e a rede foi uma das poucas a investir em animes japoneses e em séries como "Cavaleiros do Zodíaco", "Jaspion", Sailor Moon", entre outros.

Com grande foco na política, economia e diferenciando-se por não ceder à apelação policial, a Manchete também teve um jornalismo de bastante prestígio. Coberturas, como a do Carnaval do Rio de Janeiro, que hoje são de alto valor comercial, devem parte de sua valorização à Manchete, que sempre apostou pesado nos desfiles. Outros eventos esportivos, como a Copa do Mundo, também tiveram atenção especial por parte do núcleo de jornalismo.

Porem, a Manchete sofreu uma série de baixas ao longo dos anos 90. O sucesso de "Pantanal", aliado ao bom desempenho de atores e diretores, chamou a atenção da Globo, que trouxe de volta vários nomes e contratou outros da concorrente. Os primeiros sinais de decadência da Manchete foram perceptíveis em 1998. "Mandacaru", na época em cartaz, apesar de bons números, exigia altos investimentos e não tinha um bom retorno comercial. Os noticiários e a linha de shows também já não vinham com o mesmo apelo de antigamente.

A maior parte das afiliadas migrou para a Band, Record e SBT e a gestão dos herdeiros de Adolpho Bloch, falecido no fim de 1995, após um certo êxito no começo, começou a desandar. Chegaram até à recorrer a uma parceria com a Igreja Renascer em Cristo, mas tudo definitivamente acabou quando o empresário Amilcare Dallevo comprou o espólio do canal. Para fugir das dívidas, ele fechou a Manchete e utilizou a concessão para criar um novo canal, a RedeTV!.

A RedeTV! chegou a manter alguns nomes da Manchete. Entretanto, em nenhum momento dos seus mais de 13 anos de história, o canal chegou a ter estrutura similar à da antecessora. Até hoje, a RedeTV! jamais veio a produzir uma novela sequer e seu núcleo artístico, de jornalismo e de esportes é bem mais enxuto se comparado ao da empresa da família Bloch.

Atualmente o nome "Manchete" pertence à TV Pampa, afiliada da RedeTV! no Rio Grande do Sul. Desde o fim da Manchete, rumores surgem com frequência sugerindo uma retomada da emissora ou o reaproveitamento do nome de alguma forma, o que nunca aconteceu.

Como fazer um bolo de fraldas para chá de bebê



Você vai precisar de:

1 pacotão de fraldas tamanho M – comprei um pacotão com 80 fraldas, sobraram algumas poucas. Fiquei com dó de usar as fraldas Pampers pra isso, então comprei um pacote de uma outra marca mais barata;

borrachinhas de dinheiro – comprei um pacote delas também, devia ter mais de 100, mas é super baratinho;

1 bandeja ou prato redondo para servir de suporte – eu comprei um de papelão;

1 rolo de papel higiênico 1 rolo de papel toalha – só o rolo mesmo;

fita adesiva;

barbante;

fitas para decorar.

Como fazer:

Primeiro você deve juntar o rolo de papel higiênico no rolo de papel toalha, um dentro do outro. Serve para alongar – no caso de um bolo de três andares.

Depois você prende com a fita adesiva o rolo no prato que está servindo de base. Está pronta a base do bolo.

Aí você deve fazer os rolinhos. Pegue uma fralda no sentido do comprimento e enrole bem apertadinha, prendendo com a borrachinha de dinheiro. Faça vários rolinhos.

Depois é hora de começar a montar o bolo. Passe um elástico no rolo, e vá colocando dentro dele os rolinhos de fralda, com a parte da emenda voltada para dentro para ficar mais bonitinho. Precisa ter cuidado para não arrebentar o elástico. Se sentir que ele não estica mais, vale passar um barbante por fora, foi o que eu fiz.

Terminada a base, vamos para a segunda camada do bolo. Passe outro elástico no rolo e siga colocando as fraldas. Depois faça a mesma coisa com a terceira e última camada. Para tapar o buraco do rolo de papel higiênico, coloque um rolinho de fralda dentro dele.

Depois, é só decorar com fitas coloridas para esconder os elásticos e enfeitar o topo do bolo. Dá para usar ursinhos de pelúcia, sapatinhos, bonecos etc, o que sua criatividade mandar!

Novo símbolo de acessibilidade

É criado e adotado um novo símbolo de acessibilidade: um símbolo mais dinâmico mostra o deficiente seguindo em frente, proativo e não estático como o símbolo anterior. A cidade de Nova Iorque irá adotá-lo como símbolo oficial.



Origem dos nomes de alguns bairros cariocas

"Ipanema" significa "águas perigosas" em tupi.

"Tijuca" em tupi-guarani significa brejo, lamaçal.

"Guaratiba" em tupi-guarani significa morada ou sítio das garças.

"Copacabana" significa mirante do azul, na língua Inca Quichua. Também existe uma cidade boliviana nas margens do Lago Titicaca com o nome de Copacabana. Originalmente, o nome do bairro era Sacopenapã.

"Engenho da Rainha" fez parte das terras pertencentes à rainha Dona Carlota Joaquina, casada com D. João VI e mãe de Dom Pedro II, por isso este nome.

"Grajaú" foi dado em homenagem a cidade de Grajaú, terra natal do engenheiro que projetou o bairro, no interior do Maranhão. Várias ruas do bairro tem nome de cidades e rios maranhenses.

"Leblon". O nome teve sua origem numa chácara pertencente ao francês Charles Le Bron que existia no local em meados do Século XIX.

"Leme", por causa da Pedra do Leme, contornada pelas praias da Urca e Botafogo e cujo formato, visto de cima, se assemelha ao do leme de um navio.

"Ilha do Governador", habitada pelos índios Temiminós, que a abandonaram em conseqüência dos ataques de inimigos Tamoios e traficantes franceses de pau-brasil, os quais foram definitivamente expulsos em 1567, pelos portugueses foi doada a 5 de setembro desse ano por Mem de Sá a seu sobrinho Salvador Correia de Sá (o Velho), futuro governador (dái o nome do bairro) da capitania.

"Vila Isabel", batizado em homenagem à Princesa Isabel.

"Gávea" devido à vista privilegiada da Pedra da Gávea (embora esta se localize em São Conrado, outro bairro), que por sua vez foi assim batizada por ter em seu topo uma formação rochosa semelhante à gávea dos navios.

"Flamengo" é uma homenagem ao navegador flamengo, na verdade holandês, Olivier Van Noort, conhecido como Le Bron( que deu origem ao nome Leblon).

"Cosme Velho", é uma homenagem ao comerciante português Cosme Velho Pereira que, no século XVI, habitava a parte mais alta do vale do Carioca. Na parte mais baixa do vale havia grande número de laranjeiras, também originando o nome do bairro vizinho, "Laranjeiras".

"Pavuna". Dentre as numerosas "ocaras" alinhadas na sua margem direita, uma, pelo menos, que corresponderia à de "Upabuna", estaria localizada às margens do rio a que deu nome, o rio Pavuna.

"Glória" O bairro deve seu nome à Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, uma das primeiras construídas na cidade no século XVIII, em torno da qual se consolidou o povoamento da região. Nela fora batizado Afonso Henriques de Lima Barreto e teve papel de destaque na corte de Dom João VI.

"Bangu" possui 2 versões para o nome: "paredão negro ou escurecido", numa referência à grande sombra projetada pelo Maciço da Pedra Branca sobre o vale onde Bangu se localiza. A segunda versão atribuí a palavra "banguê" (corruptela de bangu), vocábulo africano, simbolizando uma espécie de padiola construída de couro ou trançado de fibras, amarrada a dois varais e conduzida por dois homens, usada para transporte de cana-de-açúcar, tijolos e outros materiais. É possível, inclusive, que desse processo meio desordenado de transporte tenha surgido a conhecida expressão "à bangu", que é "fazer alguma coisa sem a menor técnica, de improviso".

"Madureira" era a região de uma fazenda existente na época, arrendada por Lourenço Madureira.

"Penha", em homenagem à Nossa Senhora da Penha, por causa de uma lenda de um viajante francês que percorria o Brasil e estava em São Paulo. Uma noite pernoitou lá pelos lados de onde hoje é o bairro. Amarrada ao cavalo estava uma imagem de Nossa Senhora. Ele acordou no outro dia e pôs-se a caminho. Léguas mais tarde deu pela falta da santa, voltou e encontrou a imagem no mesmo lugar onde estava dormindo. Colocou-a de volta no alforje e partiu. Horas depois o viajante descobre que a Nossa Senhora não está mais com ele. Volta novamente, e lá está ela, no mesmo lugar. Aí chegou à conclusão que a santa escolhera aquele lugar para ficar. Assim o francês construiu ali uma capela.

"Santa Cruz" porque os jesuítas colocaram uma grande cruz de madeira, pintada de preto, encaixada em uma base de pedra sustentada por um pilar de granito. Mais tarde, já durante o Império, o cruzeiro seria substituído por outro de dimensões menores. E, atualmente existe uma cruz no mesmo local, mas não é o cruzeiro histórico, e sim uma réplica que foi erigida durante o comando do então Coronel Carlos Patrício Freitas Pereira. O cruzeiro deu nome à Santa Cruz.

"Méier", em homenagem a Augusto Duque Estrada Méier, proprietários das terras que hoje são o bairro.

"Cidade Nova" tem registros que remontam ao período do reinado de D. João VI. Até o início do século XIX, a região era um alagadiço que servia de rota de passagem entre o Centro e as zonas rurais da Tijuca e São Cristóvão. Com os aterros feitos com a intenção de melhorar esta travessia, surgiu o projeto de impulsionar o crescimento da cidade para a área, daí o nome.

"Estácio", em homenagem ao fundador da cidade, Estácio de Sá.

"Santa Teresa" , surgiu a partir do convento de mesmo nome localizado na região.

"Santo Cristo" O bairro deve seu nome à Igreja do Santo Cristo, construída em frente ao cais do porto.

"São Clemente" por causa de um grande proprietário de terrenos naquela parte da cidade, o Sr. Clemente de Matos, muito devoto do santo do qual havia herdado o nome.

"Saúde" recebeu este nome por origem de uma promessa religiosa a Nossa Senhora da Saúde, que salvou a esposa de um rico comerciante português, que ergueu uma capela sobre um morro rochoso de frente ao mar.

"Realengo" significa 'Real Engenho', que abreviado lia-se 'Real Engo.'

"Botafogo" acabou sendo batizado em 1590, quando Antônio Francisco Velho vendeu suas terras para um amigo, João Pereira de Souza Botafogo.

"Humaitá" Seu nome provém da batalha do Humaitá, travada na Guerra do Paraguai.

"Vila Valqueire", que, na verdade, era um terreno que media 5 alqueires. Como a placa fazia a indicação com algarismos romanos, V Alqueire virou Valqueire.

"Piedade" foi batizado desse jeito graças a um de nossos imperadores. Parece que antigamente o nome era "Terra dos Gambás" (por existirem gambás aos montes) e os moradores se reuniram e escreveram uma carta ao Imperador "solicitando, por piedade, a troca no nome". Parece que nossa majestade levou ao pé da letra.

"Inhoaíba" era "Terras do Senhor Aníbal". Como se falava Nhô Anibal, pegou.

"Jardim Botânico" leva esse nome por ser a localização do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
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"Andaraí" seu nome provém da expressão indígena "Andirá-y", que significa "Rio dos Morcegos", na linguagem dos índios tamoios que habitavam a região. O "Rio dos Morcegos" hoje é denominado Rio Joana, que atravessa o bairro, dividindo as duas pistas da Rua Maxwell.

"Paquetá" , o nome da ilha é de origem Tupi e significa "muitas conchas".

"Brás de Pina" deve-se ao antigo proprietário de suas terras, Brás de Pina, que aqui mantinha um engenho de açúcar no século XVIII.

"Maracanã" vem do tupi maraka'nã, que significa papagaio. Provavelmente o rio homônimo recebeu este nome por ter suas cercanias habitadas por uma ou mais espécies destes pássaros.

"Sepetiba" , em tupi, significa sítio dos sapês. A região já foi coberta de florestas.

"Largo do Pechincha" recebeu o nome devido ao comércio tradicional e forte, onde funcionava um grande mercado, freqüentado por pessoas de todas as partes da cidade que barganhavam na hora de comprar as mercadorias. Então, quando se queria comprar alguma coisa, as pessoas diziam que iam pechinchar no largo.

"Jacarepaguá" deriva-se de três palavras da língua Tupi-Guarani: YACARE (jacaré), UPÁ (lagoa) e GUÁ (baixa) - A "Baixa lagoa dos jacarés". Na época da colonização, as lagoas da baixada de Jacarepaguá eram repletas de jacarés.

"Olaria", deu-se em virtude dos senhores de engenho, que mantinham no local inúmeros desses fornos, sendo a primeira olaria construída em 1821, no século XIX, por iniciativa da família Ferreira, aproveitando a abundância de barro oriundo do Morro do Alemão, pertencente àquela época a dita família.

A viagem D. Pedro II à Ponta Grossa.

Na cidade de Ponta Grossa, por ocasião de sua viagem ao Paraná, foi D. Pedro II recebido por um cidadão que o cativou por sua hospedagem fidalga, embora despida das exigências protocolares. Após o almoço, no dia da partida, o anfitrião disse:
- Senhor Imperador, eu podia ter feito mais alguma coisa. Podia ter matado mais uma vitela, mais um peru, mas preferi assinalar por outro modo a vossa passagem por esta terra e a honra de vir a esta vossa casa. Libertei todos os meus escravos, que são mais de setenta, e peço a Vossa Majestade o favor de lhes entregar as cartas de alforria.
Essas palavras tão simples quanto eloqüentes emocionaram profundamente o monarca, que agradeceu o gesto de benemerência do digno paranaense. Por ocasião das graças, o ministro levou ao imperador o decreto fazendo-o oficial da Ordem da Rosa. Ao lhe ser apresentado o decreto para assinar, disse ao ministro do Império:
- Isto é pouco para esse benemérito. Faça-o barão!
- Mas, Majestade, ele é quase analfabeto!
- Não será o primeiro. E este é muito digno. Mande-me o decreto fazendo-o Barão dos Campos Gerais.

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