Oi Marujo!
Definitivamente a interpretação e compreensão cartográfica é uma competência essencial para os alunos, principalmente para o bom desempenho deste em algumas disciplinas, como: geografia (principalmente), história, biologia e outras.
Entretanto essa competência é pouco explorada pelos professores, o que resulta no baixo desempenho dos discentes em provas de larga escala.
Creio que quanto antes os alunos devem aprender (ou começar a aprender) as competências que lhes sejam indispensáveis para o desempenho pleno deste como cidadão.
Uma tática utilizada por mim, é ensinar de forma que o aluno não perceba que está aprendendo. Vivemos numa sociedade, em que o "aprender" é visto como algo chato e enfadonho, por isso eu costumo criar jogos e brincadeiras, que tornem o processo de ensino-aprendizagem mais agradável, tanto para o professor (que sou eu), quanto para o aluno (que deve ser o foco da aula).
Estudando as grandes navegações, com os alunos do 7º ano, eu tinha como objetivo que os mesmo tivessem noção da distância entre a Europa e as Índias, bem como os perigos das viagens. Para a questão da distância, pesquisamos como eram os mapas antigos, suas ilustrações e pedi que eles fizessem ilustrações semelhantes aqueles mapas, pois iriamos elaborar "Mapas de Piratas".
Cada aluno recebeu um mapa mundi e o coloriu. Depois disso estudamos sobre os grandes navegadores portugueses (Bartolomeu Duas, Vasco da gama e Pedro Alvares Cabral), e suas rotas. Depois disso, solicitei que os alunos reproduzisse as rotas daqueles navegadores em seu "Mapa de pirata".
Veja abaixo o resultado dos trabalhos: