Vários reis tribais governaram o Burundi até 1899, quando o rei Mwezi IV concedeu à Alemanha a soberania da nação, que concordou em mantê-lo como monarca, num esforço para preservar certo grau de poder. No fim da I Guerra Mundial, a Alemanha perdeu para a Bélgica o domínio sobre o Burundi. A Bélgica o uniu com Ruanda, que já era uma colônia belga, criando Ruanda-Burundi.
Em 1959, o Burundi separou-se de Ruanda, independendo-se em 1963, embora só tenha sido possível realizar sua primeira eleição presidencial democrática, em 1993. Apenas cem dias após o início do mandato, o presidente foi morto, junto com o presidente de Ruanda, quando o avião em que viajavam foi atingido por tiros, sobre Kigali, Ruanda. Atribui-se a esse incidente o início da violência étnica generalizada entre as tribos de maioria hutu e minoria tutsi, tanto no Burundi como em Ruanda. Mais de 200 mil burundianos foram mortos e centenas de milhares tornaram-se refugiados.
Hoje, o Burundi é uma das nações mais pobres do mundo. Fomes periódicas devastam o país, pois a maior parte dos burundianos depende da agricultura para sobreviver. Apenas 50% das crianças vão à escola e estima-se que aproximadamente 15% dos adultos estão infectados com HIV/AIDS.
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