O relógio de ponto "movido" a cartão, aos poucos, está sendo trocado por novas opções de controle de entrada e saída de funcionários. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, o chamado ponto eletrônico já permite fazer o lançamento desse controle por computador. Apesar disso, o modelo convencional continua sendo comercializado, principalmente para construtoras e madeireiras no interior do Brasil. "Ainda existe uma faixa de mercado que absorve esse produto. Mas a venda do relógio convencional a cartão não atinge 5% do nosso faturamento", esclarece Antônio Vicente, presidente da Dimas de Melo Pimenta Sistemas de Ponto e Acesso (Dimep).
Existem atualmente no mercado alternativas mais econômica em relação modelo convencional de relógio de ponto, alguams delas chegando a, uma opção eletrônica 30% mais barata. É ideal para a pequena ou média empresa que necessita ter o controle do ponto sem o uso do cartão propriamente dito. "O sistema mecânico com cartão exige que, no final do mês, o cartão seja depurado. É preciso saber quem chegou atrasado, quem faltou. O volume de informações é muito grande, e tudo é feito manualmente. Já o ponto eletrônico traz muitas vantagens, entre as quais a apuração de horas normais, atrasos, faltas, total de horas extras através da emissão de um relatório", compara Vicente.
Outro problema, o relógio convencional exige uma limpeza mensal; enquanto a opção eletrônica tem manutenção similar à de uma TV. Devido a sua robustez, é possível encontrar modelos mecânicos em funcionamento há mais 20 anos. A tecnologia, com toda sua velocidade, sempre trará, com o passar do tempo, modelos mais eficientes. É como compararmos uma máquina de escrever e um computador. Hoje, existem máquinas que ficam 10, 15, 20 anos funcionando, ao contrário do computador, que é absorvido pela nova tecnologia", conclui o representante da Dimep.
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