A festa de Réveillon de Copacabana é uma das mais bonitas, e
conhecidas, do mundo.
O Réveillon de Copacabana foi uma invenção dos praticantes
do Candomblé. Estima-se que a virada do ano seja comemorada em Copacabana desde
a década de 1950, eles iam saudar a chegada do ano novo vestidos de branco, com
muitas flores. Vários grupos se reuniam ao longo da praia fazendo suas rezas e
danças.
De vez em quando, algum praticante entrava em transe e saia
rolando pelo chão, emitindo estranhos grunhidos. No momento culminante, o grupo
se encaminhava para o mar cantando alguns hinos.
Com o tempo, mais pessoas passaram a frequentar a praia para
celebrar a passagem. E, em 1976, houve as primeiras queimas de fogos
organizadas por hotéis da orla que foram se repetindo no decorrer dos anos.
Todo ritual acontecia num silêncio mágico, que só era
interrompido, durante alguns minutos, pela queima de fogos organizada por
restaurantes e hotéis. Sem alto-falantes e sem holofotes
Na década de 90, a prefeitura passou a organizar o evento.
No início, havia apenas a queima de fogos, mas o ex-prefeito do Rio César Maia
que em sua primeira gestão, a partir de 1992. Percebendo o potencial de
marketing do evento, que já reunia perto de um milhão de pessoas, passou a
utilizá-lo como evento da prefeitura, com grandes shows, muita luz e muito
barulho, na época o então prefeito Cesar Maia foi criticado por ter colocados
os shows, porque estaria descaracterizando o réveillon de Copacabana.
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