A Estação Ferroviária D. Pedro II, a Central do Brasil, é o ponto final dos trens que trafegam pela cidade. O prédio atual foi construído entre 1936 e 1945, durante o período do Governo de Getúlio Vargas, no local onde existia a primeira Igreja da Confraria de Santana, formada pelos negros. Esta Igreja foi demolida em 1855, para dar lugar à primeira Estação D. Pedro II da qual partiriam, em 1858, os primeiros trens da cidade, que iam até Queimados e serviam principalmente para transportar mercadorias. Em 1864, a Estrada de Ferro atingiu o Município de Barra do Piraí, em 1871, Porto Novo do Cunha, para escoar a produção das fazendas do interior para o Porto do Rio de Janeiro, e em 1877 a Estrada ligava o Rio de Janeiro a São Paulo.
A Estação ganhou um prédio novo em 1865, que foi feito seguindo a planta do engenheiro Jorge Radmarker, foi depois reformulado por Pereira Passos, que dirigiu a empresa por duas vezes. Em 1937 dela partiram os primeiros trens elétricos, inaugurados pelo Presidente Getúlio Vargas e pelo seu então Diretor, o General Mendonça Lima, em cuja gestão teve início a constução de sua monumental estação atual.
A Estação D. Pedro II, está localizada em um prédio de estilo aerodinâmico com abas baixas, que mordena na esquina a torre do relógio e tem sua verticalidade realçada por descer até o solo. Outros aspectos a serem considerados são: o coroamento escalonado da torre e o espaço bem iluminado da gare. Foi projetado por Roberto Magno de Carvalho e pelo Escritório Robert R. Prentice. O prédio possui uma torre de 135 metros de altura, que tem no seu topo o famoso relógio da Central do Brasil, que permite que de vários pontos da cidade se possa ver a hora.
Um comentário:
Caro Príncipe
Não foi o acaso que me trouxe até você.Há tempos venho procurando saber se a Estação D Pedro II é tombada pelo IPHAN mas não consigo.Preciso saber ao certo para começar uma guerra contra o atentado que foi a instalação de uma enorme antena em seu topo, que quebra totalmente a estética dessa obra histórica.Se vc sabe,me diga.
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