Hoje é motivo de muita alegria.
Inicia-se hoje o recesso de Carnaval no meu trabalho, terei uma semana de descanso.
Não que eu goste das comemorações de Carnaval, mais um descanso é necessário para recuperar as forças perdidas no corre corre dos dias atuais.
Ao longo do tempo e com a expansão européia pelo mundo, o Carnaval foi chegando a outras terras e, nelas, sofreu diversas influências culturais. No Brasil, o fenômeno resultou em um dos mais plurais festejos do planeta.
Com os colonizadores portugueses, chega ao Brasil no século 16 o entrudo, uma brincadeira carnavalesca que se caracterizava basicamente por “pregar peças” nas pessoas. Assim, era comum presenciar trocas de injúrias e batalhas de líquidos cheirosos (e mal-cheirosos), pós, cinzas e outras substâncias. A proposta era molhar e sujar quem estivesse por perto. Até o século 19, diversos tipos de entrudo se tornaram populares no país. As formas mais agressivas da brincadeira ocorriam nas ruas, entre rapazes brancos (“de família”) ou entre escravos – que, ao sair carregando águas servidas para ser descartadas ao mar, podiam fazer delas o material para arremessar em outros escravos. O detalhe importante é que escravos não dirigiam suas brincadeiras aos rapazes brancos, mas esses podiam alvejar livremente qualquer escravo. A versão mais amena do entrudo – o “entrudo familiar” – ocorria dentro das casas e era um momento de socialização. Nesses encontros, rapazes e moças se aproximavam mais do que de costume (sob os olhos dos pais, é claro), tendo como pretexto o arremesso de limões de cheiro – bolinhas de cera recheadas com líquido perfumado. Nesse tempo, as brincadeiras se davam sem qualquer forma de organização. As fantasias tampouco faziam parte dos costumes carnavalescos no Brasil.
Fonte de Pesquisa: Extraido do Portal REvisdta Nova Escola, disponivel em: http://revistaescola.abril.com.br/online/reportagem/historias-carnaval-422764.shtml, acesso em 19 de Fevereiro de 2009
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