"Ipanema" significa "águas perigosas" em tupi.
"Tijuca" em tupi-guarani significa brejo, lamaçal.
"Guaratiba" em tupi-guarani significa morada ou sítio das garças.
"Copacabana" significa mirante do azul, na língua Inca Quichua. Também existe uma cidade boliviana nas margens do Lago Titicaca com o nome de Copacabana. Originalmente, o nome do bairro era Sacopenapã.
"Engenho da Rainha" fez parte das terras pertencentes à rainha Dona Carlota Joaquina, casada com D. João VI e mãe de Dom Pedro II, por isso este nome.
"Grajaú" foi dado em homenagem a cidade de Grajaú, terra natal do engenheiro que projetou o bairro, no interior do Maranhão. Várias ruas do bairro tem nome de cidades e rios maranhenses.
"Leblon". O nome teve sua origem numa chácara pertencente ao francês Charles Le Bron que existia no local em meados do Século XIX.
"Leme", por causa da Pedra do Leme, contornada pelas praias da Urca e Botafogo e cujo formato, visto de cima, se assemelha ao do leme de um navio.
"Ilha do Governador", habitada pelos índios Temiminós, que a abandonaram em conseqüência dos ataques de inimigos Tamoios e traficantes franceses de pau-brasil, os quais foram definitivamente expulsos em 1567, pelos portugueses foi doada a 5 de setembro desse ano por Mem de Sá a seu sobrinho Salvador Correia de Sá (o Velho), futuro governador (dái o nome do bairro) da capitania.
"Vila Isabel", batizado em homenagem à Princesa Isabel.
"Gávea" devido à vista privilegiada da Pedra da Gávea (embora esta se localize em São Conrado, outro bairro), que por sua vez foi assim batizada por ter em seu topo uma formação rochosa semelhante à gávea dos navios.
"Flamengo" é uma homenagem ao navegador flamengo, na verdade holandês, Olivier Van Noort, conhecido como Le Bron( que deu origem ao nome Leblon).
"Cosme Velho", é uma homenagem ao comerciante português Cosme Velho Pereira que, no século XVI, habitava a parte mais alta do vale do Carioca. Na parte mais baixa do vale havia grande número de laranjeiras, também originando o nome do bairro vizinho, "Laranjeiras".
"Pavuna". Dentre as numerosas "ocaras" alinhadas na sua margem direita, uma, pelo menos, que corresponderia à de "Upabuna", estaria localizada às margens do rio a que deu nome, o rio Pavuna.
"Glória" O bairro deve seu nome à Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, uma das primeiras construídas na cidade no século XVIII, em torno da qual se consolidou o povoamento da região. Nela fora batizado Afonso Henriques de Lima Barreto e teve papel de destaque na corte de Dom João VI.
"Bangu" possui 2 versões para o nome: "paredão negro ou escurecido", numa referência à grande sombra projetada pelo Maciço da Pedra Branca sobre o vale onde Bangu se localiza. A segunda versão atribuí a palavra "banguê" (corruptela de bangu), vocábulo africano, simbolizando uma espécie de padiola construída de couro ou trançado de fibras, amarrada a dois varais e conduzida por dois homens, usada para transporte de cana-de-açúcar, tijolos e outros materiais. É possível, inclusive, que desse processo meio desordenado de transporte tenha surgido a conhecida expressão "à bangu", que é "fazer alguma coisa sem a menor técnica, de improviso".
"Madureira" era a região de uma fazenda existente na época, arrendada por Lourenço Madureira.
"Penha", em homenagem à Nossa Senhora da Penha, por causa de uma lenda de um viajante francês que percorria o Brasil e estava em São Paulo. Uma noite pernoitou lá pelos lados de onde hoje é o bairro. Amarrada ao cavalo estava uma imagem de Nossa Senhora. Ele acordou no outro dia e pôs-se a caminho. Léguas mais tarde deu pela falta da santa, voltou e encontrou a imagem no mesmo lugar onde estava dormindo. Colocou-a de volta no alforje e partiu. Horas depois o viajante descobre que a Nossa Senhora não está mais com ele. Volta novamente, e lá está ela, no mesmo lugar. Aí chegou à conclusão que a santa escolhera aquele lugar para ficar. Assim o francês construiu ali uma capela.
"Santa Cruz" porque os jesuítas colocaram uma grande cruz de madeira, pintada de preto, encaixada em uma base de pedra sustentada por um pilar de granito. Mais tarde, já durante o Império, o cruzeiro seria substituído por outro de dimensões menores. E, atualmente existe uma cruz no mesmo local, mas não é o cruzeiro histórico, e sim uma réplica que foi erigida durante o comando do então Coronel Carlos Patrício Freitas Pereira. O cruzeiro deu nome à Santa Cruz.
"Méier", em homenagem a Augusto Duque Estrada Méier, proprietários das terras que hoje são o bairro.
"Cidade Nova" tem registros que remontam ao período do reinado de D. João VI. Até o início do século XIX, a região era um alagadiço que servia de rota de passagem entre o Centro e as zonas rurais da Tijuca e São Cristóvão. Com os aterros feitos com a intenção de melhorar esta travessia, surgiu o projeto de impulsionar o crescimento da cidade para a área, daí o nome.
"Estácio", em homenagem ao fundador da cidade, Estácio de Sá.
"Santa Teresa" , surgiu a partir do convento de mesmo nome localizado na região.
"Santo Cristo" O bairro deve seu nome à Igreja do Santo Cristo, construída em frente ao cais do porto.
"São Clemente" por causa de um grande proprietário de terrenos naquela parte da cidade, o Sr. Clemente de Matos, muito devoto do santo do qual havia herdado o nome.
"Saúde" recebeu este nome por origem de uma promessa religiosa a Nossa Senhora da Saúde, que salvou a esposa de um rico comerciante português, que ergueu uma capela sobre um morro rochoso de frente ao mar.
"Realengo" significa 'Real Engenho', que abreviado lia-se 'Real Engo.'
"Botafogo" acabou sendo batizado em 1590, quando Antônio Francisco Velho vendeu suas terras para um amigo, João Pereira de Souza Botafogo.
"Humaitá" Seu nome provém da batalha do Humaitá, travada na Guerra do Paraguai.
"Vila Valqueire", que, na verdade, era um terreno que media 5 alqueires. Como a placa fazia a indicação com algarismos romanos, V Alqueire virou Valqueire.
"Piedade" foi batizado desse jeito graças a um de nossos imperadores. Parece que antigamente o nome era "Terra dos Gambás" (por existirem gambás aos montes) e os moradores se reuniram e escreveram uma carta ao Imperador "solicitando, por piedade, a troca no nome". Parece que nossa majestade levou ao pé da letra.
"Inhoaíba" era "Terras do Senhor Aníbal". Como se falava Nhô Anibal, pegou.
"Jardim Botânico" leva esse nome por ser a localização do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
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"Andaraí" seu nome provém da expressão indígena "Andirá-y", que significa "Rio dos Morcegos", na linguagem dos índios tamoios que habitavam a região. O "Rio dos Morcegos" hoje é denominado Rio Joana, que atravessa o bairro, dividindo as duas pistas da Rua Maxwell.
"Paquetá" , o nome da ilha é de origem Tupi e significa "muitas conchas".
"Brás de Pina" deve-se ao antigo proprietário de suas terras, Brás de Pina, que aqui mantinha um engenho de açúcar no século XVIII.
"Maracanã" vem do tupi maraka'nã, que significa papagaio. Provavelmente o rio homônimo recebeu este nome por ter suas cercanias habitadas por uma ou mais espécies destes pássaros.
"Sepetiba" , em tupi, significa sítio dos sapês. A região já foi coberta de florestas.
"Largo do Pechincha" recebeu o nome devido ao comércio tradicional e forte, onde funcionava um grande mercado, freqüentado por pessoas de todas as partes da cidade que barganhavam na hora de comprar as mercadorias. Então, quando se queria comprar alguma coisa, as pessoas diziam que iam pechinchar no largo.
"Jacarepaguá" deriva-se de três palavras da língua Tupi-Guarani: YACARE (jacaré), UPÁ (lagoa) e GUÁ (baixa) - A "Baixa lagoa dos jacarés". Na época da colonização, as lagoas da baixada de Jacarepaguá eram repletas de jacarés.
"Olaria", deu-se em virtude dos senhores de engenho, que mantinham no local inúmeros desses fornos, sendo a primeira olaria construída em 1821, no século XIX, por iniciativa da família Ferreira, aproveitando a abundância de barro oriundo do Morro do Alemão, pertencente àquela época a dita família.
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