Durante os 50 dias de ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP),
os estudantes tomaram conta não só da sede administrativa de uma das maiores universidades do País, mas também de uma das instituições mais prestigiadas do mundo.
Na classificação mais recente feita pelo Instituto de Altos Estudos da Universidade Xangai Jiao Tong, na China, a USP aparece em 134º lugar entre 500 instituições internacionais.
Há só universidades americanas, inglesas e canadenses mais bem posicionadas que a USP. A brasileira ganha das latino-americanas, espanholas, chinesas e sul-coreanas.
O ranking de Xangai, segundo especialistas, é um dos mais respeitados atualmente quando se fala em produção científica das instituições. A mais bem qualificada é a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, com pesquisadores que venceram 43 vezes o Prêmio Nobel.
A premiação é um dos critérios para ganhar pontos no ranking, assim como o número de artigos de pesquisadores publicados em revistas científicas, como Nature, Science e outras citações.
"A USP é uma instituição que tem pesquisa em quase todas as áreas do conhecimento", diz o pró-reitor de Pós-Graduação da instituição, Armando Corbani Ferraz, explicando a posição no ranking.
Sem poder entrar na sua sala na reitoria durante a ocupação, Ferraz lamenta a perda de convênios internacionais no período. "O intercâmbio entre doutores ou alunos de outros países tem sido muito salutar para a USP."
As duas outras instituições públicas paulistas, menores e mais novas que a USP, também aparecem no ranking da Universidade de Xangai. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a 312ª colocada. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) é a última das latinoamericanas, na 480ª posição.
A colocação, no entanto, não é demérito, já que a maioria das instituições brasileiras sequer é mencionada no ranking. A única outra brasileira, fora as paulistas, é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 348ª colocação.
Para o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, a tão falada autonomia, conseguida em 1989, foi a grande responsável pelo crescente sucesso das três paulistas.
"A autonomia trouxe responsabilidade para administrar os recursos e gerou mecanismos para otimizar nosso trabalho", diz.
Nos últimos anos, as universidades aumentaram todos os seus índices, inclusive a quantidade de vagas - hoje há pelo menos 30% mais lugares disponíveis nas três instituições.
os estudantes tomaram conta não só da sede administrativa de uma das maiores universidades do País, mas também de uma das instituições mais prestigiadas do mundo.
Na classificação mais recente feita pelo Instituto de Altos Estudos da Universidade Xangai Jiao Tong, na China, a USP aparece em 134º lugar entre 500 instituições internacionais.
Há só universidades americanas, inglesas e canadenses mais bem posicionadas que a USP. A brasileira ganha das latino-americanas, espanholas, chinesas e sul-coreanas.
O ranking de Xangai, segundo especialistas, é um dos mais respeitados atualmente quando se fala em produção científica das instituições. A mais bem qualificada é a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, com pesquisadores que venceram 43 vezes o Prêmio Nobel.
A premiação é um dos critérios para ganhar pontos no ranking, assim como o número de artigos de pesquisadores publicados em revistas científicas, como Nature, Science e outras citações.
"A USP é uma instituição que tem pesquisa em quase todas as áreas do conhecimento", diz o pró-reitor de Pós-Graduação da instituição, Armando Corbani Ferraz, explicando a posição no ranking.
Sem poder entrar na sua sala na reitoria durante a ocupação, Ferraz lamenta a perda de convênios internacionais no período. "O intercâmbio entre doutores ou alunos de outros países tem sido muito salutar para a USP."
As duas outras instituições públicas paulistas, menores e mais novas que a USP, também aparecem no ranking da Universidade de Xangai. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a 312ª colocada. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) é a última das latinoamericanas, na 480ª posição.
A colocação, no entanto, não é demérito, já que a maioria das instituições brasileiras sequer é mencionada no ranking. A única outra brasileira, fora as paulistas, é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 348ª colocação.
Para o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, a tão falada autonomia, conseguida em 1989, foi a grande responsável pelo crescente sucesso das três paulistas.
"A autonomia trouxe responsabilidade para administrar os recursos e gerou mecanismos para otimizar nosso trabalho", diz.
Nos últimos anos, as universidades aumentaram todos os seus índices, inclusive a quantidade de vagas - hoje há pelo menos 30% mais lugares disponíveis nas três instituições.
Fonte de pesquisa: Portal da UEMG-Universidade do Estado de Minas Gerais, disponivel em <www.uemg.br/cadastro2/PHP/noticia_detalhe.php?id=1770>, acesso em 19 de Maio de 2008
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