Aventuras Literárias: "Amor de Natal" de Leo Buscaglia


Oi.

Nesta época entre o natal e o fim de ano eu gosto de ler livros que tenham referencias à essas datas. Esse ano o livro que eu escolhi para ler foi o livro “Amor de Natal” do autor ítalo-americano Leo Buscaglia.
Esse livro relata diversas experiências que o autor teve em diversas fases da sua vida, como infância, juventude, na fase adulta. O interessante deste livro é que mostra-nos que o Natal é uma época única do ano e que nossa vida corrida vem substituindo o verdadeiro sentido do natal por coisas materiais, que o autor se refere como "armadilhas de um natal comercializado" (Pag. 74).

Em certo trecho do livro o autor diz que “Nós, seres humanos, temos uma característica estranha e inexplicável; parece que só damos valor às coisas quando surge a possibilidade de perdê-las. Coisas sem importância, que nem sempre merecem nossa atenção, adquirem novo significado. Começamos a ver com mais clareza o modo como às vezes nos perdemos no trivial e insignificante. Perguntando-nos como foi que encontramos tantas coisinhas bobas para nos irritar, ou por que deixamos de parar um instante para sentir a beleza dessa época e o encantamento de dar e receber.
Perguntei-me como é que  nos tornamos insensíveis à qualidade revigorante do ar, à beleza dos enfeites de natal, ao aroma das comidas especiais, à excitação, aos abraços, às risadas, aos beijos. [...].” (Pag. 107)

Ao partilhar suas experiências pessoais o autor deseja que nos recordemos de nossas próprias lembranças de natais passados e recuperar sentimentos de alegria, paz amor e esperança que na verdade é o real sentido dessa festa.

Quem é Leo Buscaglia: Italo-americano, Leo Buscaglia foi professor e escritos, sendo seu principal assunto o “amor”, seu primeiro livro foi publicado em 1972, no ano de 1995 esteve no Brasil, quando proferiu diversas palestras. Faleceu no ano de 1998 de ataque cardíaco.

Como se celebra o natal na China

Para os países maioritariamente católicos, o natal é sem dúvida o acontecimento mais importante do ano. Nele celebramos o nascimento de Jesus num ambiente de alegria que começa várias semanas antes do 25 de Dezembro e culmina com a chegada dos Reis Magos a 7 de Janeiro. Mas, claro que no mundo nem todas as nações podiam contar com as mesmas tradições, por isso quando o natal se aproxima costumamos perguntarmo-nos como o passarão os países de culturas diferentes que se encontram tão longe de nós.

A China é um país com uma minoria católica, pelo que o natal não é uma festa importante. Para este povo a verdadeira celebração é o fim do ano lunar, em que o país inteiro se reúne em família para dar as boas vindas ao novo ano com um impressionante show de fogo de artifício. Então, mas acontece algo no natal nesta nação?

Sim. Claramente as famílias católicas, como acontece neste lado do mundo, reúnem-se para celebrar o nascimento de Jesus, partilham um jantar e os mais pequenos esperam pelos presentes que o Papai Noel trás.

Algumas famílias modernas que vivem sobretudo nas capitais, encontram também nesta festa comercial (para os não católicos) uma desculpa perfeita para se reunirem, jantar juntos e partilhar alguns presentes. No entanto, não há um conceito de união, paz ou espiritualidade como nos outros países do mundo, é mais uma festa claramente comercial.

Os centros comerciais turísticos e as cadeias de supermercados internacionais decoram as suas montras, colocam músicas de natal e fazem os estrangeiros católicos viverem o ambiente natalício a que estão acostumados nesta época. No entanto, o 25 de Dezembro não é feriado nem se celebra realmente nada de especial.

Muitos grupos de jovens saem para jantar juntos em locais de comida internacional para se divertirem um pouco e contagiarem-se com o espírito de natal, que apesar de não fazer parte da sua cultura continua a ser uma grande desculpa para passarem um bom momento juntos.

Fonte: http://festa.umcomo.com.br/articulo/como-se-celebra-o-natal-na-china-4656.html

Sugestão de Presente de Natal


Já pensou no que você vai dar para seu filho ou filha neste Natal?

Eu tenho uma sugestão, neste Natal de um livro de presente, seu filho vai gostar.

Dê livros que contem histórias divertidas e interessantes, que contenha ilustrações que o atraia.
O habito da leitura deve ser cultivado desde cedo nas crianças, para que estas crianças possam se tornar adultos leitores.

Para esse natal posso sugerir os livros; "Os medos de Lili" e "Casa de Papel", ambos da escritora Lilian Meneguci.



"Os medos de Lili" (ilustração de Gê Viana e Ligia Yamaguti): "Chamar os medos pelos nomes que eles têm é uma aventura que cresce com cada um de nós. Essa é a essência da narrativa deste livro. O público infantil, imediatamente, se reconhece com ele. Os adultos, contudo, também não resistem. Isso porque medo todo mundo tem", disse Lilian.



"Casa de Papel" (capa de Gê Viana e ilustrações de Gustavo Machado): é a tentativa de habitar poeticamente o mundo. São 20 poemas ilustrados. Com isso, autora, ilustrador e leitores seguem brincando e reinventando múltiplos papéis. "As palavras, as ilustrações, as sonoridades, disse a autora, são resultados das primeiras curiosidades, brincadeiras e invenções de cada um de nós. Cada um é convidado a ser construtor da sua própria forma de habitar a Casa de Papel. Vida que se renova!"




Quem é Lilian Meneguci: Sou Lilian, que significa Lírio. Capixaba da gema. Torcedora do Flamengo. Amante de pizzas. Gosto de pipoca com queijo e filme de aventura. Adoro tomar banho de chuva, no palco e fora dele. Ainda sinto o cheiro dos bolinhos com canela e biscoitos feitos pela vó Maria. Tomar sorvete no inverno está entre minhas delícias preferidas, mas não dispenso uma boa xícara de café com leite e pão quente com manteiga (em qualquer estação). Amo as letras, mesmo antes de ter aprendido a ler e a escrever. Sinto cócegas com risos largos e gargalhadas gordas. Azul, minha cor preferida. Borboletas, inspiração. O mar, ensinamento. A vida, exemplo de criatividade. Crio meus universos por meio das palavras, sempre com pitadas de diferenças e diversidade. Gosto de coisas simples, assim como as complexas.

1889 - Lei do Banimento


Um dos primeiros decretos do governo provisório da República, datado de 15 de novembro de 1889, proibia a família imperial de residir no país e lhe concedia uma dotação de cinco mil contos para que ela pudesse se estabelecer na Europa, podendo ainda o Imperador, bem como seus familiares, disporem dos bens que possuíssem no território nacional pela forma mais conveniente que lhes parecesse. D. Pedro recebeu a mensagem que comunicava essa decisão e lhe dava o prazo de 24 horas para deixar o Brasil, e decidiu atendê-la, mas recusando a dotação. Assim sendo, na madrugada de 17 de novembro ele partiu para o exílio levando a família, encerrando dessa forma os 67 anos de regime monárquico no país. Suas palavras, quando do embarque, foram as seguintes: "É a minha aposentadoria. Já trabalhei muito. Irei descansar. Afinal sou livre. Posso ir para onde bem quiser".

Sobre esse episódio, o jornal A Tribuna, de Santos, SP, edição de 07 de julho de 1972, em matéria assinada pelo jornalista Alcindo Gonçalves, intitulada "Caderno Comemorativo do Sesquicentenário", assim se manifestou:

"No dia 16 de novembro de 1889, Dom Pedro II acordou mais tarde do que de hábito. Às 11 horas soube que uma insurreição estava em curso e tal problema fez com que reunisse toda a família e, em trem especial, partisse de Petrópolis, onde se encontrava, para o Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Havia tensão no ar, mas nada, ou ninguém, sabia ao certo o que se estava passando. Às 15 horas o major Solon Ribeiro, comandante da Cavalaria, chegava ao Palácio e, levado à presença do Imperador, apresentou-lhe o documento que dizia, em síntese: 'Os sentimentos democráticos da Nação, há muito preparados, despertaram agora. Obedecendo, pois às exigências do voto nacional, com todo o respeito à dignidade das funções públicas que acabais de exercer, somos forçados a notificar-vos de que o Governo Provisório espera de vosso patriotismo o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com a vossa família, no mais breve prazo possível'. Vinte e quatro horas para deixar o Brasil. E - acrescente-se - para sempre".

Durante a viagem D. Pedro II escreveu a seguinte carta: "À vista da representação escrita que me foi entregue hoje às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao Império das circunstâncias, partir com toda minha família para a Europa amanhã, deixando essa Pátria, de nós estremecida, a qual me esforcei para dar constantes testemunhas de entranhado amor e dedicação durante quase meio século em que desempenhei o cargo de Chefe de estado. Ausentando-me pois eu com todas as pessoas da minha família conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade. D. Pedro de Alcântara. Rio de Janeiro 16 de Novembro de 1889, sexagésimo sétimo ano do Império".

No dia 28 de dezembro do mesmo ano, cerca de 40 dias após o banimento, a imperatriz Tereza Cristina morreu em um hotel de Lisboa. Pouco antes do falecimento, ela confidenciou à Baronesa de Japurá: "- Maria Isabel, eu não morro de doença. Morro de dor e de desgosto".

D. Pedro II mudou-se então para a França e passou a residir no Hotel Beldford, em Paris, que não era o maior nem o mais luxuoso da cidade, mas um recanto sossegado e confortável que o atraiu. Em novembro de 1891, uma ferida no pé o impediu de continuar saindo de casa, e pouco depois uma pneumonia agravou seu estado de saúde. No dia 5 de dezembro o Imperador do Brasil, sem coroa e sem pátria, morreu em terra distante.

D. Pedro II nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, a 2 de dezembro de 1825. Filho de D. Pedro I e sua mulher, a Imperatriz Leopoldina, recebeu na pia batismal o nome de Pedro de Alcântara João Carlos Salvador Bebiano Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Gonzaga.

Foi aclamado a 7 de abril de 1831, no dia da abdicação de seu pai, tendo como tutor José Bonifácio de Andrada e Silva. Proclamado maior a 23 de julho de 1840, foi coroado a 18 de julho do ano seguinte. Seu reinado teve início, portanto no dia da proclamação de sua maioridade, e terminou com o advento do regime republicano. Expulso pelo novo regime, deixou a pátria formulando "ardentes votos por sua grandeza e prosperidade", para morrer em Paris dois anos depois, triste e esquecido. A França lhe deu funerais régios, fazendo depositar o corpo no Panteão dos Bragança, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa.

Em 3 de setembro de 1920, o decreto 4120, revogando os artigos 1º e 2º do Decreto 78-A, autorizou o translado para o Brasil dos despojos mortais do ex-Imperador Dom Pedro II e de sua esposa Dona Teresa Cristina.

O artigo 2º desse documento, assinado pelo presidente Epitácio Pessoa, diz que "Fica o Poder Executivo autorizado a, mediante prévio consentimento da família do ex-Imperador Dom Pedro II e do Governo de Portugal, transladar para o Brasil os despojos mortais do mesmo e os de sua esposa Dona Teresa Cristina, fazendo-os recolher em mausoléu condigno e para tal fim especialmente construído".

Os restos mortais do imperador e sua esposa, repousam hoje em Petrópolis, Rio de Janeiro, na Catedral cuja construção teve início sob seu generoso patrocínio

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