Cento e cinqüenta quilômetros é a distância que separa Cuba dos Estados Unidos, na costa do estado da Flórida. Sendo o único país comunista no hemisfério ocidental, Cuba tem tido relações tumultuosas com os Estados Unidos desde os anos 60. Cerca de 11 milhões de pessoas vivem nesse país caribenho, constituído por um arquipélago. Já foi considerado como o destino mais popular para o período de férias, mas o país tem sido reprimido econômica e socialmente nos últimos 50 anos.
Cristóvão Colombo, durante sua famosa exploração do "Novo Mundo", conquistou Cuba para a Espanha, em 1492. Ao longo dos séculos seguintes, muitos escravos africanos foram levados para Cuba para trabalhar nas plantações de café e cana-de-açúcar. Navios espanhóis, vindos da América Central e do Sul, aportaram em Cuba, em seu caminho para a Europa, fazendo da cidade de Havana um importante porto para o Império Espanhol.
Embora brevemente ocupada pelos britânicos, a ilha permaneceu como uma colônia espanhola até 1868, quando declarou sua independência. Enquanto a maioria das outras colônias do "Novo Mundo" procurou e conseguiu sua independência muito mais cedo, Cuba permaneceu leal, talvez por causa do valor de suas exportações para a Europa e sua preocupação com a influência dos Estados Unidos na região.
A Espanha continuou a controlar Cuba até 1895, quando uma revolução liderada por José Julián Martí,com intervenção dos Estados Unidos,resultou no estabelecimento da República de Cuba.
Até o presente governo tomar posse em 1959, Cuba era o maior produtor de açúcar do mundo. Mas diversos embargos comerciais, desde a metade do século vinte, têm limitado a economia de Cuba. A exportação de tabaco e açúcar continua muito importante para a economia da nação.
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