Sabe onde eu fui com minhas amigas? Fui na ilha de Paquetá: a princesinha da Baia da Guanabara, eu nunca ouvi essa expressão, eu que criei.
Eu adoro essa ilha, primeiro por ser uma ilha ️, e eu tenho uma fascinação por ilhas, não sei explicar o motivo, inclusive eu tenho uma lista de ilhas que eu quero conhecer. Segundo por que essa ilha serviu de inspiração para o livro "A Moreninha", e quando eu estou lendo um livro, eu embarco na história, sempre que um livro que leio faz menção ou referência a algum lugar que existe de verdade, eu fico louco para ir no local, e quando vou, fico me imaginando na história daquele livro.
Para chegar em Paquetá é muito fácil, peguei um ônibus da minha cidade até a Central do Brasil e de lá peguei o VLT linha 2, até a Praça XV, na Praça tem a estação das barcas. Nessa estação você pode pegar barca para Paquetá nos seguintes horários:
A travessia, da Praça XV até Paquetá demora aproximadamente 60 minutos. Nesse trajeto há muitas coisas interessantes para se ver, como por exemplo o sobe e desce de aviões do aeroporto Santos Dumont, a lindíssima ilha fiscal, a ponto Rio - Niterói e o relevo do Rio.
Ilha Fiscal, vista da barca |
Quando chegamos em Paquetá já temos um impacto, ruas de chão batido, não tem carros circulando pelas ruas, somente uns carrinhos elétricos, para transporte dos turistas, tudo muito calmo.
Rua em Paquetá |
Fomos na igreja do Senhor Bom Jesus do Monte, que fica quase que em frente a estação das barcas de Paquetá, eu tive que entrar, adoro a arquitetura dessas igrejas antigas. Na parte externa da igreja tem uma área área muito arborizado, com uns banquinhos e uma pequena gruta.
Fachada e Interior da igreja do Senhor Bom Jesus do Monte |
Passamos pela praia da Moreninha, que é a principal praia da ilha. Devido a poluição da Baia da Guanabara, eu e minhas amigas achamos melhor não entrar na praia.
Perto da praia fica o Parque Darke de Mattos, ficamos boa parte da tarde lá, conversando e lanchando, subimos em um mirante que tem nesse parque, de lá dava para ver boa parte da ilha.
Vista da ilha a partir do mirante no Parque Darke de Matos |
Em Paquetá um ponto turístico muito exótico é o cemitério de pássaros, parece que alguns moradores enterram seus pássaros, depois de morto, é claro, lá não tem muitas tumba, deve ter umas 20. O que eu mais gostei foi uma parede com diversas placas de mármore com poesias, relacionadas a pássaros, gravadas nelas, li algumas dessas poesias e algumas delas são muito bonitas, a minha vontade era ficar a tarde toda lendo aquelas poesias.
O cemitério de pássaros não é muito grande, mas tem uns bancos e tem muitas árvores, sendo um ótimo local para descansar.
Entrada e tumba do Cemitério dos Pássaros |
Do lado do cemitério de pássaros fica o cemitério de pessoas de Paquetá. Eu sei que ficar turistando em um cemitério é estranho, mas no cemitério tem a capela de São Francisco de Assis, feita em parte de pedra e também o mausoléu da Marinha, e eu gosto de ficar olhando o estilo arquitetônico das tumba e suas estátuas, pronto, falei!
Entrada do Cemitério, fachada e interior da capela de São Francisco de Assis |
Depois de almoçarmos, ficamos deitados na areia da Praia Grossa, perto da estação das barcas, até tiramos um cochilo, de tão tranquilo que é a ilha de Paquetá.
Nós até queríamos conhecer o restante da ilha, mas estávamos cansados e decidimos retornar, mas ficamos de retornar um outro dia para conhecer os outros pontos turísticos de Paquetá.
Quando retornar, falo para você como foi.
Uma das minhas metas para esse ano é passar mais tempo em contato com a natureza e também me exercitar, eu falei mais sobre isso lá no CPA, dá uma passadinha lá.
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