AS ORIGENS DA CRUCIFICAÇÃO

 

a. As origens da crucificação são um tanto desconhecidas, mas ela acabou sendo adotada por todos os povos antigos, sobretudo pelos romanos, costumava empregá-las para executar escravos, rebeldes prisioneiros de guerra, e os piores tipos de criminosos, e embora não exista muitas informações históricas sobre o método da crucificação em sí, o que sabemos já é suficiente para provocar em nós a mais completa repulsa, diante de castigo tão bárbaro, depois de pronunciada a sentença, o primeiro passo era submeter o condenado a um açoite tão violento que muitos não resistiam e ali mesmo morriam amarrado ao posto do suplício, enquanto que suas carnes eram dilaceradas pelos impiedosos golpes que recebiam. Na maioria das vezes porém, o sofrimento estava apenas começando.

b. O passo seguinte era colocar a pesada cruz de madeira sobre os ombros já feridos e ensangüentados do condenado e fazer com que ele carregasse até o local de sua execução que sempre ficava do lado de fora da cidade.

c. Ao ali chegar, ele era inteiramente despidos e deitados sobre a cruz para que suas mãos e pés pudessem ser pregados. A descoberta recente dos ossos de um homem crucificado no mesmo períodos de Jesus levanta a possibilidade que talvez as pernas fossem juntadas e torcidas e então fixadas à cruz por meio de um único prego que atravessava os dois calcanhares. Sabe-se também que os homens eram crucificados de costas para a cruz, olhando para os espectadores, enquanto que as mulheres o eram com o rosto voltado para a cruz.

c. A cruz era então levantada e deixada cair com força num buraco no solo o que fazia com que as carnes feridas rasgassem com o balanço do corpo. Para que o corpo não caísse porém, um pequeno pedaço de madeira fixado no meio da cruz, servia de assento para a vítima, que ali era deixada a morrer de fome de dor, e de exaustão.

d. Este método tornava a morte bastante prolongada, raramente ocorrendo antes das trinta e seis horas, há registro de indivíduos que levaram até 08 ou 09 dias para morrer.

e. A dor logicamente era muito intensa, visto que o corpo inteiro ficava sujeito a tensões, enquanto que as mãos e o pés que são massa de nervo perdiam pouco sangue. Depois de algum tempo, as artérias do estômago e da cabeça ficavam regurgitadas de sangue, causando uma dor de cabeça alucinante, e finalmente a febre traumática e o tétano se manifestavam.

f. Na maior parte do tempo o indivíduo permanecia consciente, sentindo minuto a minuto toda intensidade da dor e a proximidade da morte e não havia absolutamente nada que pudesse fazer. De dia o sol forte queimavam suas carnes, as moscas o incomodavam sem que pudessem tocá-las. À noite o frio e o vento cortante tornava sua agonia insuportável.

g. E quando por alguma razão se desejava abreviar os sofrimentos da vítima, as suas pernas eram quebradas a golpes de martelo ou pedaços de pau, o golpe de misericórdia geralmente era dado com uma espada ou lança num dos lados do peito.

h. E ao morrerem, os crucificados não tinham sequer o direito a uma sepultura, seus corpos eram jogados nas valas onde se jogavam o lixo da cidade e ali eram devorados por abutres e animais carnívoros, o que aumentava ainda mais a vergonha do castigo; apenas a este pormenor, a crucificação de Cristo fugiu à regra.

 
 
 
Fonte de pesquisa: Texto extraido do blog Nisto Cremos - Blog Adventista    <http://nistocremos.blogspot.com/2008/03/trs-cruzes.html> acesso em 10 de abril de 2008

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