Phelps conseguiu o ouro e os respectivos recordes mundiais nas provas dos 200 m borboleta e no revezamento 4x200m livre, onde seu domínio e o dos Estados Unidos foram absoluto, chegando ao total de 11 medalhas de ouro, que o colocam na liderança isolada dos Jogos Olímpicos, deixando para trás mitos como o finlandês Paavo Nurmmi, a soviética Larisa Latynina e os compatriotas Carl Lewis e Mark Spitz.
Se embolsar mais três medalhas de ouro, ele terá feito o que nenhum homem jamais fez - ganhar oito medalhas de ouro numa única edição das Olimpíadas, superando o histórico de outro americano, o bigodudo Mark Spitz, que impressionou o mundo em 1972, com os sete ouros conquistados em Munique.
No nado borboleta o novo recorde do americano, que superou a própria marca, ficou em 1:52.03. O brasileiro Kaio Márcio Almeida terminou a prova no sétimo lugar.
Phelps já tinha vencido as finais dos 400 m medley no domingo, do revezamento 4x100m livre na segunda-feira e nos 200 m livre na terça-feira, todas com recordes mundiais.
Nesta quarta-feira no "Cubo d'Água" caíram outras três marcas do mundo.
A italiana Federica Pellegrini se consagrou campeã olímpica na final dos 200m livre, com um tempo de 1:54.82, à frente da eslovaca Sara Isakovic e da chinesa Pang Jiaying.
A italiana baixou assim a marca que ela mesma estabeleceu na segunda-feira nas séries classificatórias (1:55.45).
"A final foi toda sobre a forma física e eu demonstrei que tinha. Procurei por esta prova durante quatro anos, é uma revanche para mim", disse Pellegrini, que deu à Itália sua primeira medalha de ouro nos JO de Pequim.
A australiana Stephanie Rice ganhou a medalha de ouro e bateu o recorde mundial, com o tempo de 2:08.45, nos 200m medley, baixando a própria marca de 2:08.92.
A prata ficou com a zimbabuana Kirsty Coventry e o bronze com a americana Natalie Coughlin.
Rice obteve desta forma seu segundo ouro, já que vencera nos 400 m da modalidade.
"Sinto-me fantástica, não me senti muito bem na noite de ontem, mas esta manhã enfrentei um desafio e procurei dar o melhor de mim, estou feliz porque realmente lutamos pelo primeiro lugar", disse a australiana.
Coughlin, por sua vez, se mostrou satisfeita: "estou muito contente, qualquer medalha que ganhe me deixa feliz".
Nas semifinais dos 100 m livre masculino foram quebrados dois recordes mundiais em poucos minutos, obra do australiano Eamon Sullivan e do francês Alain Bernard.
Sullivan bateu o recorde mundial com um tempo de 47.05, poucos minutos depois de Bernard ter melhorado a marca em 47.20.
Na disputa particular entre ambos, Sullivan saiu na frente em Pequim, quando na segunda-feira quebrou o recorde do mundo dos 100m livres (47.24) na primeira perna da final do revezamento 4x100m, superando o anterior de Bernard (47.50).
A final da principal prova da natação, que acontecerá quinta-feira, desde já promete ser um duelo entre as duas estrelas das piscinas.
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